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No ano passado, em virtude do fenômeno El Niño, o Estado de Roraima enfrentou um dos piores períodos de estiagem registrados na história. No entanto, há o indicativo de que este ano a situação possa ser tão ou mais agravante. Para garantir a segurança e o bem-estar da população nesse período, o Governo do Estado, por meio do CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima) e da Defesa Civil Estadual, trabalha em medidas preventivas.

 

Em 2023, 14 municípios do Estado de Roraima decretaram situação de emergência devido à seca e aos focos de incêndio.

 

“Esse ano estamos com precipitações abaixo da média no mês de agosto, e a média histórica para os próximos meses e início do próximo ano é de acumulados inferiores a 100 milímetros, o que influencia na caracterização do período de estiagem, em que temos baixa dos recursos hídricos e vegetação bastante seca. São fatores que propiciam um cenário ideal aos incêndios florestais”, adiantou o gerente de Proteção e Defesa Civil do CBMRR, capitão Rodrigo Maciel.

 

Uma das ações é a atualização do Plano de Contingência, para atender de forma eficaz às demandas conforme previsto na Lei n° 12.608/2012, que estabelece a Política e o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Além do monitoramento prévio, que guiará o planejamento das ações de resposta.

 

Neste sentido, também estão sendo articuladas ações com entidades parceiras como a Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e a Caer (Companhia de Água e Esgoto de Roraima) e outros órgãos que compõem o gabinete de resposta instituído em outubro do ano passado na Operação Verão Seguro.

 

Em breve serão iniciadas atuações de limpeza de cabeceiras de pontes, juntamente com os brigadistas contratados a fim de evitar danos e isolamento da população por destruição pelos incêndios florestais.

 

Para somar esforços, foi realizada, ainda no início deste ano, a contratação de 235 brigadistas que seguem empregados nas missões realizadas pelo Corpo de Bombeiros. Conforme seja necessário, novas contratações serão realizadas.

 

PANORAMA ANTERIOR

 

Conforme registros do CBMRR, 53.314 pessoas foram diretamente afetadas entre outubro de 2023 a abril de 2024 pelo período da estiagem em Roraima. Não foram registrados óbitos humanos relacionados aos fatores climáticos.

 

Algumas ações realizadas anteriormente para minimizar as consequências ocasionadas pela estiagem foram a escavação de bebedouros no interior, distribuição de água potável e cestas de alimentos às famílias de produtores da agricultura familiar e para as comunidades indígenas.

 

Durante o arrocho do período seco no Estado, de janeiro a abril de 2024, o CBM registrou 2.173 atendimentos envolvendo incêndios em vegetação, sendo 737 apenas em Boa Vista. A partir de maio, com o início de maior incidência de chuvas, os riscos dos incêndios em vegetação reduziram drasticamente. É esperado que, com a diminuição do índice pluviométrico nos próximos meses, a umidade também deve seguir a mesma tendência, o que pode ocasionar novamente em queimadas.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Bárbara Araújo

FOTOGRAFIA: Ascom/CBMRR 

No ano passado, em virtude do fenômeno El Niño, o Estado de Roraima enfrentou um dos piores períodos de estiagem registrados na história. No entanto, há o indicativo de que este ano a situação possa ser tão ou mais agravante. Para garantir a segurança e o bem-estar da população nesse período, o Governo do Estado, por meio do CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima) e da Defesa Civil Estadual, trabalha em medidas preventivas.

 

Em 2023, 14 municípios do Estado de Roraima decretaram situação de emergência devido à seca e aos focos de incêndio.

 

“Esse ano estamos com precipitações abaixo da média no mês de agosto, e a média histórica para os próximos meses e início do próximo ano é de acumulados inferiores a 100 milímetros, o que influencia na caracterização do período de estiagem, em que temos baixa dos recursos hídricos e vegetação bastante seca. São fatores que propiciam um cenário ideal aos incêndios florestais”, adiantou o gerente de Proteção e Defesa Civil do CBMRR, capitão Rodrigo Maciel.

 

Uma das ações é a atualização do Plano de Contingência, para atender de forma eficaz às demandas conforme previsto na Lei n° 12.608/2012, que estabelece a Política e o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Além do monitoramento prévio, que guiará o planejamento das ações de resposta.

 

Neste sentido, também estão sendo articuladas ações com entidades parceiras como a Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e a Caer (Companhia de Água e Esgoto de Roraima) e outros órgãos que compõem o gabinete de resposta instituído em outubro do ano passado na Operação Verão Seguro.

 

Em breve serão iniciadas atuações de limpeza de cabeceiras de pontes, juntamente com os brigadistas contratados a fim de evitar danos e isolamento da população por destruição pelos incêndios florestais.

 

Para somar esforços, foi realizada, ainda no início deste ano, a contratação de 235 brigadistas que seguem empregados nas missões realizadas pelo Corpo de Bombeiros. Conforme seja necessário, novas contratações serão realizadas.

 

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Conforme registros do CBMRR, 53.314 pessoas foram diretamente afetadas entre outubro de 2023 a abril de 2024 pelo período da estiagem em Roraima. Não foram registrados óbitos humanos relacionados aos fatores climáticos.

 

Algumas ações realizadas anteriormente para minimizar as consequências ocasionadas pela estiagem foram a escavação de bebedouros no interior, distribuição de água potável e cestas de alimentos às famílias de produtores da agricultura familiar e para as comunidades indígenas.

 

Durante o arrocho do período seco no Estado, de janeiro a abril de 2024, o CBM registrou 2.173 atendimentos envolvendo incêndios em vegetação, sendo 737 apenas em Boa Vista. A partir de maio, com o início de maior incidência de chuvas, os riscos dos incêndios em vegetação reduziram drasticamente. É esperado que, com a diminuição do índice pluviométrico nos próximos meses, a umidade também deve seguir a mesma tendência, o que pode ocasionar novamente em queimadas.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Bárbara Araújo

FOTOGRAFIA: Ascom/CBMRR

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