Os deputados Armando Neto (PL), Dr. Cláudio Cirurgião (União Brasil) e Lucas Souza (PL) foram eleitos, respectivamente, para os cargos de tesoureiro, conselheiro fiscal e secretário de Direitos Humanos do Parlamento Amazônico, entidade que reúne parlamentares estaduais dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.
A eleição dos parlamentares ocorreu nesta quarta-feira (8), primeiro dia da 26ª Conferência Nacional da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), em Fortaleza, Ceará. O evento segue até esta sexta-feira (10).
“Esta é uma oportunidade de darmos voz a estados que, muitas vezes, são esquecidos, deixados de lado em pautas importantes, unidades da Federação que têm dificuldades semelhantes às que enfrentamos em Roraima. A partir do Parlamento Amazônico, e de sua representatividade e importância, podemos fazer com que o Brasil enxergue nossas necessidades e nos ajude a buscar soluções para problemas locais”, destacou Dr. Cláudio Cirurgião.
Para Armando Neto, o Parlamento é um fórum de debates em defesa dos interesses dos povos da Amazônia.
“Temos a obrigação de defender os interesses do nosso Estado e a Amazônia nesse Parlamento, e promover debates que ajudem a resolver uma série de problemas que afetam nossa região”, disse o deputado.
O agora eleito secretário de Direitos Humanos do Parlamento Amazônico, deputado Lucas Souza (PL), participa pela segunda vez da Unale e ressalta a importância de integrar a entidade.
“Representamos nossos estados. Queremos debater, atuar em prol da nossa região. Eventos como a Conferência da Unale nos dão a oportunidade de apresentarmos nossas demandas, e avanços, e expormos as políticas públicas prometidas pela União e não executadas. Torna-se, também, um espaço de cobranças”, afirmou.
O deputado Laerte Gomes (PSD-RO) foi eleito presidente do Parlamento Amazônico para 2024. Ele declarou que pretende dar continuidade ao trabalho da gestão que se encerra em fevereiro.
“Temas importantes como regularização fundiária, meio ambiente, malhas aéreas, hidrovias, mineração têm que ser permanentemente debatidos nesses espaços. São questões que dizem respeito à qualidade de vida dos povos da Amazônia. O Parlamento Amazônico deve ser um dos principais meios para que alcancemos determinados objetivos”, declarou.
Práticas legislativas
O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), relembrou que todos os anos a instituição participa ativamente dos debates da Unale e troca conhecimento e experiências com as Poderes Legislativos dos demais estados.
“São discussões importantes para o país e a Região Norte. Tivemos uma boa receptividade por parte da organização do evento e vamos estar presentes em todos os debates que envolvam questões ambientais, educacionais, assim como também as prerrogativas dos parlamentares. Essa troca de experiências, discussões e união dos deputados e das Assembleias Legislativas do Brasil afora é que faz a Unale cada vez mais forte”, salientou.
O deputado Jorge Everton (União) enfatizou que a presença de todos os parlamentares que fazem parte do Parlamento Amazônico é necessária na Conferência da Unale.
“A força do Parlamento Amazônico é a força do povo. O deputado nada mais é do que a representação popular pelo voto. Essa união é necessária para que tenhamos melhorias que levem qualidade de vida à população, em especial, no nosso caso, ao povo de Roraima. Precisamos melhorar nossas estradas, o fornecimento de energia elétrica e que nossas garantias territoriais sejam respeitadas”, declarou.
O deputado Rárison Barbosa (PMB) afirmou que a participação na Unale serve não apenas para compartilhar os problemas de Roraima, mas também para aprender com os parlamentares das demais Assembleias Legislativas.
“É um aprendizado muito grande. Estamos empenhados em aprender e apresentar nossas demandas mais urgentes e, se possível, atender aos anseios do povo roraimense”, frisou.
O deputado Coronel Chagas (PRTB) reafirmou a força do Parlamento Amazônico e definiu a política exercida no meio ambiente como algo que está “sufocando os ‘amazônidas’”.
“Isso nós ouvimos em todos os pronunciamentos dos deputados. Eu fico muito feliz porque temos o mesmo sentimento, que é o de indignação com essa política que atrapalha o desenvolvimento sustentável dos nossos estados. Os encaminhamentos estão sendo feitos para o Parlamento Amazônico, que está se organizando também, porque queremos voz na Cop30, e será a oportunidade de mostrar e dizer o que sentem aqueles que nasceram na Região Norte ou a escolheram para viver”, pontuou Chagas.
Membro do Conselho Fiscal e um dos principais articuladores do Parlamento Amazônico, o deputado Gabriel Picanço (Republicanos) salientou que as demandas de Roraima devem ser atendidas, sendo o Parlamento Amazônico uma porta de entrada.
“Temos que ser ouvidos no Congresso Nacional, por meio dos representantes do Senado e da Câmara dos Deputados. Nós temos demandas importantes para a Região Amazônica, como a regularização de terras, migração, mineração e transportes terrestre, fluvial e aéreo. É preciso avançar”, assegura.
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