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Como o objetivo de promover a inclusão e sensibilização da sociedade em relação às necessidades e desafios enfrentados por pessoas com deficiências invisíveis, a Câmara Municipal de Boa Vista aprovou essa semana, em segunda votação, o projeto de lei que reconhece o cordão de girassol como instrumento de acolhimento e identificação dos indivíduos com deficiência oculta.

Devem utilizar o cordão as pessoas com deficiência não visível, como àquelas que possuem transtornos neurológicos, doenças crônicas invisíveis e outras condições que não são facilmente perceptíveis externamente, como o autismo ou doenças raras.

“Muitas deficiências são frequentemente desconhecidas ou mal compreendidas pela sociedade em geral. O uso do cordão de girassol como símbolo de identificação ajuda a aumentar a conscientização sobre essas condições e a torná-las mais visíveis para o público em geral”, afirmou o autor do projeto de lei, vereador Manoel Neves (Republicanos).

Ele completa ressaltando que a finalidade maior é reduzir e acabar com o estigma e discriminação devido à falta de compreensão e conscientização sobre suas necessidades específicas. “O cordão de girassol pode, portanto, ajudar a combater esses preconceitos, promovendo uma maior empatia e compreensão”, observa.

Além desse olhar atencioso e empático, o vereador explica que o uso do cordão é de extrema importância nos casos de situações de emergência, como acidentes de trânsito e crises de saúde. “Os profissionais de resgate e socorristas podem ser alertados para as necessidades específicas da pessoa que está em atendimento”, completa.

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