Uma reunião articulada envolvendo todas as Secretarias de Governo na tarde desta quinta-feira, 11, com a participação de representantes do Cedcar (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) na CMB (Casa da Mulher Brasileira) apresentou o planejamento das ações de mobilização da Campanha "Faça Bonito"
O encontro proposto pela Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social) teve a finalidade de mobilizar e alinhar uma ação integrada entre todas as secretarias estaduais, convidando para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, em uma ação integrada envolvendo também todos os municípios.
A delegada Darlinda Viana, reforçou que a campanha traz uma importância significativa no trabalho de mobilização e repressão a toda forma de exploração e violação dos direitos das crianças e adolescentes em todos os municípios
"Sem dúvida é uma ação integrada da qual temos uma participação efetiva neste processo de mobilização para a redução desses índices trabalhando a prevenção desde o início das campanhas de conscientização", complementou.
A secretária da Setrabes, Tânia Soares, detalhou como será a logística da mobilização e na oportunidade fez referência ao trabalho de proteção executado pela pasta por parte do Departamento de Proteção Social Especial, o qual gerencia os abrigos e durante todo o ano planeja e elabora as ações de prevenção e enfrentamento a violação de direitos.
"Nosso objetivo é articular uma grande mobilização envolvendo em todo o Estado parcerias nesta importante causa onde já estamos recebendo uma adesão durante as visitas que estamos realizando nos municípios ", detalhou.
FAÇA BONITO
O dia 18 de maio é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou ao longo de 16 anos muitos municípios do Brasil. A data foi escolhida como Dia de Mobilização Contra a Violência Sexual porque em 18 de Maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos que teve todos os direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Essa morte ainda causa indignação e revolta.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Ricardo Gomes
FOTOGRAFIA: Rodrigo Otávio
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