Dentre os maiores desafios destacados pelas empreendedoras, estão o mercado hostil, menos oportunidades e disparidade de salário. Outro grande entrave para as empreendedoras é o acesso a capital: 59% delas creem ser mais fácil para os homens acessar crédito para um negócio. Os dados são de pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedoras (IRME).
No dia 2 de março, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto de lei este ano que está relacionado ao Dia Internacional da Mulher. O PL 1.883/21 cria o Programa Crédito da Mulher, no âmbito das instituições financeiras oficiais federais e estipula percentuais de concessão de empréstimo em projetos existentes, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Segundo a relatora da proposta, a deputada Luisa Canziani (PSD-PR), o texto contribui para reduzir as desigualdades no Brasil.
“Neste mês da mulher a gente aprova esse projeto que é um importante avanço na área do empreendedorismo feminino para capacitar, auxiliar as empreendedoras a expandirem seus negócios, estimular a inovação, o uso de novas tecnologias. É um projeto muito significativo, até porque ele prevê a destinação de percentual mínimo para empreendimento de mulheres negras e mulheres com deficiência”, aponta
A proposta do projeto pretende facilitar o acesso a crédito a microempresas e empresas de pequeno porte controladas por mulheres. O projeto de lei será agora analisado pelo Senado.
Empreendedorismo feminino no Brasil
O Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de empreendedorismo feminino, de acordo com dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME).
A pesquisa “Mulheres empreendedoras e seus negócios”, realizada pelo instituto, mostra que, para a maior parte das brasileiras que empreendem, liderar o próprio negócio é a realização de um sonho e a chance de conquistar a independência financeira.
Segundo o estudo, a pandemia foi a grande responsável por levar as mulheres ao empreendedorismo. Cerca de 38% dos negócios têm até 2 anos de existência, ou seja, foram iniciados durante a pandemia da Covid-19. O perfil das mulheres donas de negócios é em sua maioria composto por negras, mães e da classe C. O estudo também revela que a maioria das empreendedoras trabalha sozinha (57%), mas quando empregam, tendem a contratar mais mulheres.
Oito em cada dez mulheres afirmaram no estudo que muitas precisam empreender para conciliar o trabalho com os cuidados de casa e família, e 83% concordam que as tarefas domésticas atrapalham mais as mulheres que os homens, quando buscam empreender. Para 70% delas, equilibrar negócio e família é um desafio, e 57% se sentem sobrecarregadas.
Ariane Gonçalves abriu a sua primeira empresa aos 22 anos. Hoje, aos 30 e com cinco clínicas sob sua administração, a fonoaudióloga aponta que além do preconceito, o principal desafio da mulher empreendedora é a dupla jornada.
“Ser mãe, esposa, filha, isso acaba gerando uma demanda muito grande que a gente tem que saber gerir e também a questão da autoconfiança. O empreendedorismo é muito masculino. Sempre tenha sua autoconfiança e saiba realmente o que quer e procure cursos. Eu comecei lá atrás fazendo meu primeiro curso de empreendedorismo, que foi o Empretec no Sebrae, depois disso eu fui me aperfeiçoando em várias outras áreas dentro da minha empresa, que hoje é composta somente por mulheres”, ressalta.
Fonte: Brasil 61
O Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de empreendedorismo feminino, de acordo com dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME).
A pesquisa “Mulheres empreendedoras e seus negócios”, realizada pelo instituto, mostra que, para a maior parte das brasileiras que empreendem, liderar o próprio negócio é a realização de um sonho e a chance de conquistar a independência financeira.
Segundo o estudo, a pandemia foi a grande responsável por levar as mulheres ao empreendedorismo. Cerca de 38% dos negócios têm até 2 anos de existência, ou seja, foram iniciados durante a pandemia da Covid-19. O perfil das mulheres donas de negócios é em sua maioria composto por negras, mães e da classe C. O estudo também revela que a maioria das empreendedoras trabalha sozinha (57%), mas quando empregam, tendem a contratar mais mulheres.
Oito em cada dez mulheres afirmaram no estudo que muitas precisam empreender para conciliar o trabalho com os cuidados de casa e família, e 83% concordam que as tarefas domésticas atrapalham mais as mulheres que os homens, quando buscam empreender. Para 70% delas, equilibrar negócio e família é um desafio, e 57% se sentem sobrecarregadas.
Ariane Gonçalves abriu a sua primeira empresa aos 22 anos. Hoje, aos 30 e com cinco clínicas sob sua administração, a fonoaudióloga aponta que além do preconceito, o principal desafio da mulher empreendedora é a dupla jornada.
“Ser mãe, esposa, filha, isso acaba gerando uma demanda muito grande que a gente tem que saber gerir e também a questão da autoconfiança. O empreendedorismo é muito masculino. Sempre tenha sua autoconfiança e saiba realmente o que quer e procure cursos. Eu comecei lá atrás fazendo meu primeiro curso de empreendedorismo, que foi o Empretec no Sebrae, depois disso eu fui me aperfeiçoando em várias outras áreas dentro da minha empresa, que hoje é composta somente por mulheres”, ressalta.
Fonte: Brasil 61
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