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Os estudantes do 4º ano do ensino fundamental, da escola Anjo da Guarda, conquistaram o 1º lugar na categoria de iniciação à pesquisa ao final da Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia (Fenecit), que aconteceu em Recife (PE) esta semana.


O resultado foi divulgado na manhã deste sábado (8) durante o encerramento do evento. O trio de mini cientistas, Alice Vanderlei, Maria Luísa Sales e Heitor Martins, apresentou os resultados da pesquisa que descobriu uma alternativa natural de um conservante de carnes à base do tucupi negro.


Como venceram na Feira Nordestina, os alunos de Roraima ganharam credencial para representar o Brasil na Expo Science International, que acontecerá no México em 2023. Além disso, o projeto dos alunos da escola Anjo da Guarda conquistou vaga para a Feira Interativa de Tecnologia e Ciências (Fitec) e para a Feira de Ciências de Fortaleza, em 2023.


Segundo o orientador da equipe roraimense, professor Franco Marval, a Expo Science International é realizada pelo Movimento Internacional para Atividades de Lazer em Ciência e Tecnologia (Milset), considerada a rede científica mais importante do mundo.


“A Milset possui instituições credenciadas de quase todos os países. Portanto, lá estarão reunidos mais de 60 países para essa comemoração de conhecimentos e nós, de Roraima, estaremos lá na nossa categoria, representando o Brasil”, ressaltou.


A escola Anjo da Guarda é bicampeã nesta categoria, pois em 2021 levou também o primeiro lugar na área de iniciação à pesquisa com o trabalho sobre “Aproveitamento do ramo seco da palmeira mauritia flexuosa como recurso didático”.


“Estamos muito contentes porque conquistar o 1º lugar, repetindo a mesma colocação do ano passado realmente nos deixa muito satisfeitos em saber que o trabalho que estamos fazendo na escola, com muito esforço, realmente está rendendo esses frutos”, observa


Ele afirma que o programa de iniciação científica da escola Anjo da Guarda já provou que é a melhor forma de incentivar as crianças em busca dos conhecimentos científicos. “Queremos que as crianças vejam o que está acontecendo na sua realidade, na sua cidade, para que, com a base teórica, eles possam propor soluções e que através do método científica, e ajuda dos professores, possam crescer, se desenvolver e idealizar grandes estudos”, concluiu.


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