Na manhã do dia 12 de Abril de 2022, mesmo antes de reassumir oficialmente o mandato, o Deputado Federal Renato Queiroz esteve em Pacaraima para constatar o estado de caos e abandono em que vive aquela população em decorrência do completo descaso das autoridades federais a respeito da problemática.
"Estou completamente abismado com o que testemunhei. O município de Pacaraima que até onde sabia era parte do territórios brasileiro, foi de fato entregue a Venezuela. O posto de controle da polícia federal, que deveria fazer uma criteriosa avaliação sobre quem e o que entra em nosso país, está completamente desativado, reduzido a um ponto de controle da ADERR que mesmo promovendo um relevante serviço, não é nem de longe uma fração do do real problema a ser enfrentado".
Renato constatou que a entrada no país é livre e descontrolada. Carros, motos e pessoas transitam para dentro e pra fora à vontade, tendo como opcional na hora da entrada, uma visita as tímidas e em sua avaliação "ineficientes" estruturas de recepção da operação Acolhida.
"A Acolhida teve um papel no início de tudo isso, quando apenas o desespero norteava as ações possíveis. Não evoluiu com o tempo dentro do próprio conceito, hoje serve apenas como uma propaganda mal feita do Governo Federal que se aproveita do resultado do trabalho de diversas ONGS que com recursos e investimentos internacionais, tem feito um grande, silêncio e eficiente trabalho de suporte que combate a ampliação dos efeitos da problemática".
Renato pontua que com o aparente fim da pandemia de Covid 19, a migração volta a ser o maior problema a ser enfrentado pelas autoridades de Roraima e faz um importante alerta.
"Com a guerra entre Rússia e Ucrânia figurando no cenário internacional como o mais recente problema a ser enfrentado pela humanidade, a prioridade emergência das ONGs que hoje atuam em Roraima sobre a questão migratória muda. A grande maioria está com seus contratos por vencer nos próximos meses e com sua iminente saída, teremos um cenário de caos ampliado pois a verdadeira ineficiência prática da operação acolhida será exposta, e quem sofrerá as consequências será o povo de Roraima juntamente com a população migrante".
Renato colheu os dados oficiais em reunião com diversos secretários da Prefeitura local e buscará soluções de curto prazo com o Governo Estadual em emergências ligadas principalmente as pastas da saúde, educação e segurança, assim como atuará de forma mais ampla no problema dentro do cenário nacional, utilizando-se inclusive do poder judiciário para forçar algumas atitudes que há muito tempo já deveriam ter sido implantadas.
"A narrativa de que Brasília não sabe o que acontece em Pacaraima, cansou faz tempo. Precisamos que assumam de vez a responsabilidade pelo seu papel inconseqüente nem que tenhamos que acionar o STF para garantir isso. Pacaraima precisa ser não só reconhecida mas tratada como um município brasileiro, pontuou.
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