As vendas de veículos, motos e
caminhões novos registraram alta de 10,57% em 2021 na comparação com os
emplacamentos efetuados em 2020, segundo balanço divulgado hoje (6) pela
Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Foram comercializadas, ao
longo do ano passado, 3,49 milhões de unidades, enquanto em 2020 foram 3,16
milhões.
Em dezembro, as vendas
registraram queda de 7% em relação ao mesmo mês de 2020, com a comercialização
de 337,6 mil unidades.
Automóveis
Os automóveis, no entanto,
tiveram queda nas vendas do ano passado. Em 2021, foram comercializadas 1,55
milhão de unidades, uma redução de 3,6% em comparação com o resultado do ano
anterior. No último mês de dezembro foram emplacados 156,1 mil automóveis, uma
retração de 19,7% em relação ao mesmo mês de 2020.
A queda nas vendas de
automóveis ocorreu, segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta
Júnior, devido às dificuldades de produção das indústrias que enfrentam
globalmente a falta de diversos componentes. “Nosso mercado tinha potencial
para absorver cerca de 20% mais do que os comercializados no ano passado”,
destacou.
Caminhões
e motos
Os caminhões tiveram um
crescimento de 42,8% nas vendas em 2021, com a comercialização de 127,3 mil
unidades. Em dezembro, foram comercializadas 11,2 mil unidades, uma alta de
24,3% em comparação com o mesmo mês de 2020.
As motos registraram um
aumento de 26,4% nas vendas em 2021, com o emplacamento de 1,15 milhão de
veículos de duas rodas. A comercialização de motos em dezembro cresceu 13,7% em
relação ao mesmo mês do ano anterior, com a venda de 112,4 mil unidades.
Previsão
Para 2022, a Fenabrave prevê
um crescimento de 5,2% do setor. “Nossos estudos apontam para o crescimento de
todos os segmentos automotivos neste ano. Mas, é claro que situações
conjunturais podem afetar essas estimativas, considerando que a indústria ainda
sofre com a falta de insumos e componentes eletrônicos, que estamos diante de
uma economia ainda turbulenta e iniciando um ano em que teremos eleições, que
costumam criar um cenário de incertezas”, avalia Andreta.
Para o segmento de automóveis,
a expectativa é de expansão de 2,9%.
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