Tudo sobre o estado de Roraima e o Brasil

Publicidade

Ad

Pacientes infectados com influenza A, mais especificamente a cepa H3N2, têm procurado os serviços de saúde para lidar com os sintomas da gripe. Apesar da queda nos casos e óbitos por Covid-19, o surto de influenza acende alerta no país. 


O vírus, que já provocou uma epidemia de casos no Rio de Janeiro, está em pelo menos outras 10 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, de acordo com levantamento do portal Metrópoles realizado junto às secretárias estaduais. Com sintomas semelhantes aos da Covid — tosse, congestão nasal, febre e dor muscular –, é fácil confundir as duas doenças e é preciso exame PCR para ter certeza do vírus responsável pela infecção.​


Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Ceará já registraram casos de influenza. Goiás ainda não teve confirmação, mas monitora nove casos suspeitos da infecção pelo H3N2. Algumas unidades federativas alertam que o apagão de dados do SUS está dificultando a notificação de pacientes com o vírus, e os números podem ser maiores do que os divulgados até o momento.


A Secretaria de Saúde do Amazonas informa que o estado já registrou, desde o começo de novembro até a sexta-feira (17/12), 494 casos positivos de influenza, sendo 262 apenas na última semana. Porém, este é o período sazonal da doença no norte, onde fica a unidade federativa.


Maior circulação viral


O vírus da gripe, o influenza, não é novidade e reaparece todos os anos. A diferença é que ele costuma ocorrer nos meses de inverno, a partir de maio, e não às portas do verão. Por essa diferença, vários estados já estão pedindo atenção extra das unidades de saúde para casos suspeitos e reforço no protocolo de testagem.


Segundo o virologista Bergmann Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB), esta alta é causada pela volta das atividades e pelo relaxamento das medidas de proteção em um momento de baixa nos casos e óbitos por Covid-19.


Outra possível razão é a falta de adesão à campanha nacional de vacinação contra a gripe, que aconteceu durante a imunização contra o coronavírus. No Ceará, por exemplo, a taxa de cobertura de 2021 foi a menor nos últimos 23 anos. O imunizante também não mantém a mesma eficácia seis meses depois da aplicação, e os principais grupos de risco (idosos, crianças e gestantes) receberam a fórmula em abril de 2021.

Prevenção

Assim como a Covid-19, o vírus da gripe é transmitido pelo ar, e o uso de máscara de boa qualidade, distanciamento social e higiene das mãos são suficientes para evitar a contaminação. A vacina contra o influenza também protege, dentro dos seis primeiros meses após a aplicação, contra o H1N1 e H3N2, além da influenza B.

A recomendação é procurar uma unidade de saúde quando os sintomas incluírem falta de ar, pressão ou dor no tórax, e coloração azulada dos lábios ou rosto.

FONTE: Metrópoles

Nenhum comentário:

Postar um comentário