A comitiva formada por 16 pessoas, entre artesãos e equipe de coordenação, está se deslocando com o apoio do Governo de Roraima, por meio da Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-estar Social), em parceria com a SEI (Secretaria do Índio), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Sinearter (Sindicato dos Artesãos de Roraima), além do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados).
Segundo a diretora do Departamento de Política de Emprego, Trabalho e Renda, Isadora Braga, a participação da comitiva de Roraima, representa uma oportunidade de negócios e divulgação dos produtos com a chancela do artesanato roraimense.
“As ações de fomento ao artesanato são prioritárias e com o apoio do Governo de Roraima e de outras instituições está sendo possível participarmos de mais este evento de divulgação e negócios de nossas potencialidades do artesanato, produzido em nossa região. Esperamos o mesmo resultado positivo de nossa ida a Brasília, onde todos os produtos foram comercializados”, disse.
Na avaliação da secretária Tânia Soares, a feira é uma grande vitrine para o artesanato brasileiro e tem o papel de conectar o artesão com lojistas do mundo inteiro.
“O resultado dessa vitrine reflete tanto na comercialização da produção dos expositores roraimenses, além de divulgar e fomentar a economia durante todo o ano com a possibilidade de alavancar a produção do artesanato local e tornar visível o trabalho que é produzido nos municípios de Roraima”, destaca Tânia.
FORMATO VIRTUAL
O evento, além de presencial acontece também no modo virtual, com uma plataforma que realiza a gravação 360º de todos os stands e, internautas de qualquer parte do Brasil e do mundo, podem fazer um tour pelo evento (a exemplo de visita a museus), contatando diretamente os artesãos, podendo assim fazer seus pedidos.
A plataforma fica no ar até novembro de 2022, ou seja, transformando a Feira Nacional num evento 365 dias, sendo também traduzida para o inglês, de forma a prospectar negócios internacionais para o artesão brasileiro.
ARTESANATOS CONTEMPLAM NOVE ETNIAS DE RORAIMA
Na exposição, também estará presente a arte indígena traduzida pelas etnias Macuxi, Wai Wai, Taurepang, Ingaricó, Yanomami, Ye’Kuana, Wapichana, Patamona, Waimiri-Atroari, de Roraima.
Em Roraima atualmente existe uma exposição dos produtos na Vitrine Emanon no Centro de Produção e Comercialização do Artesanato Indígena Ko’Go Damiana-KAIK, que fica na Secretaria do Índio, além de eventos culturais realizados pelo Governo em parceria com outras instituições que oportunizam a divulgação da cultura dos povos.
Segundo Síria Mota, diretora do Centro de Artesanato, o fortalecimento da arte indígena é uma forma de manter viva as tradições culturais das diversas etnias locais, que produzem artesanatos compostos por diversos elementos carregados de simbologias antigas e sabedorias sagradas recebidas dos antepassados.
Para o secretário do Índio, Marcelo Pereira, esse evento é de grande importância por ter uma visibilidade nacional e internacional para artesanatos, condimentos e plantas medicinais.
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