A tarde desta terça-feira, dia 9, foi inesquecível para os 423 primeiros policiais penais do Brasil. O Governo de Roraima nomeou a primeira turma, que logo após a entrega de documentação e realização de exames estarão aptos a reforçarem a segurança do sistema prisional do Estado.
O governador Antonio Denarium afirmou que com a entrada dos novos servidores, o efetivo aumentou em 167%, chegando a 700 policiais penais. “Hoje demos posse para 423 policiais, sendo 94 mulheres e 329 homens, os primeiros policiais penais do Brasil, antes da mudança da lei eles seriam agentes penitenciários. Eles vão atuar no sistema prisional, nas unidades reformadas que já estão em funcionamento e nas que vamos inaugurar em breve, como o presídio de Rorainópolis e a Cadeia de Segurança Máxima de Monte Cristo”, disse.
Ele ressaltou que desde o início da gestão foram investidos cerca de R$ 50 milhões na reestruturação do sistema prisional. “Investimos na reforma e ampliação da Cadeia Pública, da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, da Cadeia Feminina e das outras unidades do sistema. Desde 2019 que não registramos fugas e nem rebeliões. Isso é resultado de um trabalho sério e comprometido”, pontuou o governador.
Para o novo policial penal Kenedy Lucena, o sentimento é de vitória. “Estudei muito para esse concurso. Esse é o sonho de muita gente, a estabilidade financeira, um emprego público. Nossas famílias estão muito alegres com a nossa nomeação. Estamos numa expectativa muito grande, prontos para dar o sangue. Nos preparamos muito para isso. Chegou o dia e a nossa vitória”, disse.
O secretário de Justiça e Cidadania, André Fernandes, informou que logo após a entrega da documentação e da realização dos exames, os novos policiais penais já começam a trabalhar. “Esperamos que eles entrem o mais breve possível e nos ajudem com a segurança do sistema prisional. Eles fizeram a academia e estão mais do que preparados para começarem a trabalhar”, disse.
POLÍCIA PENAL - A Polícia Penal foi criada em dezembro de 2019 por meio de uma lei que alterou a nomenclatura de agente penitenciário para policial penal. Além de valorizar a categoria, a mudança também acrescentou novas atribuições, como a escolta externa de presos, antes feita pelas polícias militar e civil.
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