Os trabalhadores cobram reajuste salarial para ativos e inativos, criação de auxílio-alimentação, reformulação dos PCCR’s (Planos de Cargos, Carreiras e Remunerações), correção de carga horária de trabalho, incorporação da GID (Gratificação de Incentivo à Docência) e contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020).
“Os servidores estão com o poder de compra sendo corroído. Temos estudos que comprovam essa perda salarial. Outro ponto que queremos da Prefeitura é a revisão do Plano de Cargos e Carreiras, existem servidores que têm a mesma função que outros e recebem menos. Há também trabalhadores que por força de decreto cumprem 30 horas semanais e outros, excluídos, cumprem 40 horas - é o caso dos servidores da SEMGES [Secretaria Municipal de Gestão Social] e os cuidadores”, destacou Sueli Cardozo, presidente do Sitram.
A pauta da Campanha Salarial, citada acima, foi apresentada e discutida com secretários do município, mas soluções não foram tomadas. O estudo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que de 2016 até o momento, os trabalhadores têm 21% de perdas inflacionárias. Uma outra análise, que leva em consideração os dados divulgados pela própria PMBV, revelam que o município tem folga no orçamento para corrigir os salários.
“O prefeito tem conhecimento da nossa pauta, mas não recebe o Sindicato para discutir e buscar soluções para os principais problemas trabalhistas provocados pela própria Prefeitura”, criticou Sueli.
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