O Governo de Roraima vai inovar a Defesa Agropecuária do Estado, com a aquisição, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de cães de detecção para auxiliar no trabalho dos fiscais. Esses animais localizam mais rapidamente frutos hospedeiros da mosca da carambola ou produtos de origem animal impróprios para o consumo.
Com o objetivo de formalizar o pedido da aquisição dos cães farejadores, o presidente da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima), Kelton Lopes, e o diretor de Defesa Vegetal, Marcelo Parisi, estiveram em Brasília, na terça-feira, 5, no lançamento da pedra fundamental da sede do futuro Centro de Cães de Detecção do Mapa.
Eles saíram de lá com a garantia de que, nos próximos meses, Roraima receberá cães para ajudar no trabalho de fiscalização nos postos de Defesa Agropecuária localizados no Aeroporto e Rodoviária de Boa Vista, além das barreiras que estão nas fronteiras do Estado.
“Essa é mais uma inovação que iremos trazer para facilitar o trabalho de proteção da nossa agricultura e pecuária, como também garantir a segurança alimentar da população, evitando o consumo de produtos impróprios”, disse Kelton.
O governador Antonio Denarium considera um avanço para o serviço de defesa agropecuária no Estado. “Esses cães farejadores serão essenciais para dar celeridade nas fiscalizações, uma vez que localizam os alimentos impróprios com eficiência”, disse.
Como funciona a fiscalização com o apoio de cães
O animal é preparado para detectar produtos vegetais e animais. Eles conseguem descobrir frutas, sementes, hortaliças, carne, produtos cárneos, pescado e lácteos, apontando o focinho para onde está o produto, logo em seguida ele se deita, confirmando a existência de algo errado. Se o alimento estiver no alto, ele fica em pé.
“São cães dóceis, que não latem, não mordem e nem avançam nas pessoas. Eles fazem só o que foram treinados para fazerem,” ressaltou o presidente da Aderr, Kelton Lopes.
O cão de detecção consegue efetuar fiscalização de bagagens, encomendas, pessoas, cargas, veículos, entre outros, em um tempo 95% menor do que os outros métodos com a intervenção humana ou aparelhos.
Esta eficiência permite um melhor gerenciamento de toda cadeia de fiscalização fronteiriça, em todos os aspectos possíveis: otimização do emprego de servidores, aumento do percentual de seleção, aumento de eficiência e sensibilidade dos processos de trabalho, possibilidade de fechamento de desembarques e inspeção total.
Uma das principais vantagens do uso de cães de detecção é o baixíssimo custo de operação e manutenção. Isso os torna uma das melhores opções para auxílio das forças de fiscalização e defesa agropecuária, no monitoramento de qualquer material de interesse, seja ele permitido, controlado ou proibido.
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