Em Roraima, dos 1.318 docentes de instituições de ensino superior, 626 são mulheres (47,5%). Essa proporção – que vem crescendo, ainda que lentamente, nas últimas décadas – ficou um pouco acima da média nacional (46,8%).
Essas são algumas das informações da segunda edição das Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, divulgada esta semana pelo IBGE.
A pesquisa mapeou as condições de vida das brasileiras a partir de um conjunto de indicadores proposto pelas Nações Unidas. O IBGE compilou informações de suas pesquisas e de fontes externas para elaborar o estudo.
Esperança de vida e mortalidade na infância
A esperança de vida das mulheres aos 60 anos é maior do que a dos homens em Roraima. Em 2019, a esperança de vida de uma mulher de 60 anos no estado era de 21,1 anos. Já a dos homens foi de 19,3 anos.
Uma mulher de 60 anos da região Sul tinha quase 3 anos a mais de expectativa de vida que uma mulher da mesma idade na região Norte: 25,3 contra 22,4, respectivamente.
A mortalidade na infância (probabilidade de uma criança morrer antes dos cinco anos de idade) entre as meninas passou de 19,5 em cada mil nascidos vivos, em 2015, para 18,6, em 2019. Já entre os meninos, passou de 20,2 para 19,2.
Mulheres na política
Em 2020, as mulheres no Brasil eram 14,8% dos deputados federais, a menor proporção da América do Sul e a 142ª posição de um ranking com dados para 190 países.
Em Roraima, esse número é ainda menor. Das oito cadeiras que o estado tem direito na Câmara dos Deputados, apenas duas são ocupadas por mulheres (25%).
Em 2020, as mulheres responderam apenas por
14,6% de todos os vereadores eleitos e reeleitos no estado roraimense. Das 157
cadeiras de vereador distribuídas pelos 15 municípios do estado, apenas 23
foram ocupadas por mulheres.
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