Após o STF (Supremo Tribunal Federal) ter formado maioria nesta terça-feira, 23, em julgamento virtual, para permitir que Estados e municípios possam importar e distribuir vacinas contra a COVID-19, o governador de Roraima Antonio Denarium (Sem Partido) integrou a Frente de Governadores do Norte que busca por vacinas para a população.
O objetivo, como definiu Denarium, é se unir "para salvar vidas", independentemente de partido político e questões ideológicas.
“O problema é que hoje as vacinas estão em falta no mercado e por isso nos juntamos à Frente de Governadores para adquirir mais doses no menor tempo possível. O mundo inteiro quer vacinas. Mas nós também temos pressa em vacinar toda a população de Roraima e se pudermos conseguir mais vacinas, além daquelas que o Governo Federal fornecer, vamos tentar. Integrei a Frente de Governadores e vamos batalhar pela vida. Queremos que as pessoas possam voltar às condições normais de convívio, fortalecendo a saúde a nossa economia para gerar emprego, renda e trazer desenvolvimento”, explicou o governador Denarium
O Fórum dos Governadores decidiu comprar as vacinas contra a COVID-19 diretamente com os laboratórios, e acrescentar ao que está sendo comprado pelo Ministério da Saúde.
“O Estado de Roraima já está com recursos garantidos para 500 mil doses, o que permitirá que a gente avance de maneira estratégica para o mais rápido possível imunizarmos toda a população. O Ministério da Saúde está fazendo sua parte e tentando de toda forma adquirir mais vacinas dentro do Plano Nacional de Imunização, que estão em falta no mercado”, disse Denarium.
Além de Roraima, 21 Estados já estão buscando dialogar com outros laboratórios para complementar em 25% o que o plano do governo já prevê de imunização para a população.
“O que nós queremos é acertar a condição de
compra de algo em torno de 25%. Ou seja, 50% mais 25%, dá 75%, com isso a gente
alcança já em julho e não em dezembro ou 2022, a meta de imunização. O que
queremos é que em Roraima tudo volte ao normal o mais rapidamente possível,
para a gente tirar essa pressão de ocupação da rede hospitalar que hoje está
apenas com o Estado, visto que a prefeitura da Capital pouco ou quase nada faz
para ajudar nessa luta”, detalhou Denarium.
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