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O Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autorizou o início da execução dos serviços de manutenção em três diferentes segmentos da BR-319/AM, mantendo o compromisso do Governo Federal de garantir boas condições de trafegabilidade na rodovia. As ordens de Início dos Serviços foram assinadas no sábado (3) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante visita ao Amazonas, que também contou com a presença do diretor-geral substituto de DNIT, Euclides Bandeira.  

As Ordens de Início abrangem 254,20 quilômetros de extensão, que vão passar por serviços de conservação e recuperação, incluindo o lote C, conhecido como lote Charlie, que vai do km 198,9 ao km 250,7. Para este mesmo lote, há uma licitação do DNIT em andamento para a contratação da repavimentação deste segmento. Parte do chamado Trecho do Meio, que vai do km 250 ao km 655, também está contemplada nesses contratos de manutenção.

Contratados por meio de Pregão Eletrônico, os serviços de manutenção foram divididos em três lotes de obras. O primeiro possui 82,20 quilômetros de extensão e vai do km 178,50 (rio Tupãna) até o km 260,7 (início da travessia do rio Igapó Açu). O segundo lote vai do km 261,10 (fim da travessia do rio Igapó Açu ) até o km 346,20 ( entroncamento com a BR-174/AM e a rodovia estadual AM-364), totalizando 85,10 quilômetros de extensão. O terceiro lote tem 86,90 quilômetros de extensão e vai do Entroncamento BR-174/AM (B)/AM-364 (km 346,20) ao Igarapé Caetano (km 433,10). 

Os principais serviços a serem executados por meio desses contratos são: recomposição do revestimento primário da pista, com adição de cimento, areia e brita ; recomposição mecanizada de aterro para elevação do corpo estradal (nos segmentos críticos ); colocação de pedra rachão nos segmentos críticos, de forma a evitar pontos de atoleiros durante o período chuvoso; limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem e execução e recuperação de valetas laterais para drenagem. Em todo o segmento, as pontes de madeira passarão por serviços de manutenção/recuperação.

COMISSÃO VISITOU RODOVIA EM 2015 

Uma comitiva de parlamentares estaduais, que integravam a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR), realizou o percurso de 1.687 km pela BR-319 por via terrestre em 2015.

O trajeto iniciou pela BR-174, em Roraima, e finalizou na BR-319, em Rondônia. Todo o percurso durou dois dias, em razão de  existirem trechos de difícil acesso com diversos atoleiros. Em alguns locais da rodovia, segundo relatos da comissão, só era possível trafegar com veículos traçados e com o apoio de  tratores, o que elevava a demora na conclusão da viagem. Em condições normais, o percurso poderia ser concluído em um período de 16 horas.

Segundo Remídio Monai, na época integrou a comitiva como presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR) a expectativa é que sejam liberadas as licenças e possam ser dado continuidade as obras de melhoria, principalmente no trecho de Igapó Açu até a localidade de Realidade, representando hoje o maior problema da Br 319.

“O governo federal está empenhado em fazer, porém esbarramos na questão da liberação da licença ambiental. Torcemos para que não ocorra a mesma situação na gestão do ministro Alfredo Nascimento, onde se tinha os recursos, mas não foi possível executar em razão da limitação da licença ambiental”, disse.

Na inspenção à rodovia, em Rondônia, os parlamentares participaram de uma reunião com os deputados estaduais e representantes federais, e elaboraram um relatório, posteriormente direcionado aos parlamentares federais e senadores da época.

A rodovia

Pavimentada em 1976, a BR-319 liga as capitais Manaus (AM) e Porto Velho (RO), totalizando 877,70 quilômetros de extensão. Além de integrar os dois estados ao restante do país por via rodoviária, a BR-319 permite, ao longo de seu percurso, o acesso a diversas cidades, como Humaitá, Lábrea e Manicoré, sendo fundamental para o desenvolvimento econômico e social da região. Promover a trafegabilidade da rodovia durante todo o ano vai garantir o funcionamento de serviços essenciais, como fluxo de ambulâncias, medicamentos, alimentos, combustíveis e linhas de ônibus.

 

 

 

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