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A Defensoria Pública do Estado (DPE) e a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (SEED) firmaram parceria para desenvolver dois projetos em educação em direitos nas escolas estaduais da capital.
Os projetos, batizados de ‘Descomplica’ e ‘Diálogos na Sala de Aula’, serão executados pela equipe do CAM (Centro de Atendimento Multidisciplinar) da DPE. A meta é alcançar alunos a partir da 6ª série do Ensino Fundamental. A previsão de início é na segunda quinzena de setembro.
O “Diálogo na Sala de Aula” trata-se de uma extensão do projeto “Diálogo na Sala de Espera” que já é executado nos prédios cível e criminal da Defensoria, onde aborda temas de interesse dos assistidos, e que estenderá ao ambiente escolar, já que é um espaço também à informação e promoção de educação em direitos.
Segundo a defensora pública, Elceni Diogo, o diálogo na sala de aula é voltado para alunos a partir do 6° ano do ensino fundamental.  “Queremos promover diálogos com temas de interesse ao público-alvo, como também troca de vivências e experiências. As oficinas serão demandadas pelos professores”, complementou.
Já o segundo projeto, o “Descomplica: estimulando a Mediação de Conflitos na Escola”, apresenta métodos e técnicas de resolução de conflitos, pautados no estímulo da cultura de paz, tais como: mediação, conciliação e arbitragem.  A metodologia será de oficinas lúdicas.
As oficinas serão aplicadas a alunos do 8° ano do ensino fundamental, que exercem  atitudes de liderança e influência na rotina escolar tanto da escola Estadual Buritis quanto na escola Estadual Fagundes Varela. Os participantes serão escolhidos pelos docentes.
A secretária-adjunta da SEED, Graciela Ziebert, acredita que haverá bons resultados com a aplicação dos projetos dentro das escolas. “Com a parceria da Defensoria, com certeza os professores e orientadores encontrarão  um suporte a mais no trabalho educacional junto aos alunos. Toda a ajuda é sempre bem-vinda, principalmente, em escolas que necessitam de maior atenção”, disse, citando assuntos como a falta de vontade de viver, xenofobia, bullying. “Escolhemos a escola estadual Buritis e Fagundes Varela por não serem militarizadas, mas que necessitam de uma intervenção da DPE ”, informou a secretária-adjunta. 

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