O procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão por tempo indeterminado
do empresário Joesley Batista, dono da JBS, e do ex-executivo da empresa
Ricardo Saud. Ambos cumprem prisão temporária desde o domingo passado, e o
prazo de cinco dias da detenção vence hoje.
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Para sustentar o novo pedido de prisão,
Janot informou ao ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, que decretou a
perda da imunidade penal concedida a Batista e Saud por ter concluído que os
acusados omitiram informações da PGR durante o processo de assinatura do acordo
de delação premiada.
Ontem (13), a defesa dos acusados pediu
ao Supremo concessão de liberdade aos acusados. Na petição, o advogado Antônio
Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, refirmou que os acusados jamais
cooptaram o ex-procurador da República Marcello Miller para atuar a favor da
JBS e que não omitiram informações da PGR.
“Demonstrada, enfim, a absoluta ausência
de indícios de ocultação de provas, cuja plausibilidade é presunção meramente
hipotética, aguarda a defesa que os requerentes sejam colocados em liberdade,
quando findo o prazo de cinco dias, permanecendo até lá e sempre à plena
disposição desta Colenda [digna de respeito] Corte, bem como das autoridades
investigativas, no fiel cumprimento dos termos do acordo de colaboração”,
argumentou o advogado.
FONTE: EBC
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