“Estudantes Macuxi no Ensino Médio do
Instituto Federal de Roraima/Campus Amajari”. Esse é o tema da pesquisa que o
doutorando Marcos Antônio de Oliveira, professor do CAM, vai apresentar, de
forma oral, no XXIX Simpósio Nacional de História e no I Fórum Nacional de
Professores de História dos Institutos Federais, que ocorrem de 24 a 28 de
julho, em Brasília.
O simpósio é realizado a cada dois anos
e constitui-se na principal reunião acadêmica da área. A diversificada
programação atrai pesquisadores em diferentes estágios da carreira, professores
de todos os níveis de ensino e estudantes de História de graduação e
pós-graduação.
De acordo com Oliveira, a apresentação,
no IF Brasília, será no dia 24 e, no Simpósio de História, no dia 26, na
Universidade Federal de Brasília, em um grupo de trabalho relacionado à questão
indígena. “Apresentarei uma parte da minha pesquisa sobre os estudantes macuxi
do Campus Amajari”, disse.
Doutorando pela Universidade de São
Paulo, o pesquisador explica que a pesquisa que vai apresentar tem o objetivo
de descobrir por que os estudantes indígenas macuxi, tendo opções de escolas
indígenas em algumas comunidades, preferem estudar no Campus Amajari e também
se estão satisfeitos com a escolarização que estão recebendo.
Pela pesquisa, o professor já confirmou
que a etnia predominante no campus é a macuxi. Dos 112 alunos autodeclarados
indígenas no ensino médio, 78% são macuxis. “Por isso a escolha dessa etnia”,
frisou. Outros dados descobertos estão relacionados à evasão e a problemas de
aprendizagem. “Assim, tentar entender o ponto de vista dos alunos seria um
caminho para perceber o que estaria acontecendo. E é isso que vamos levar para
discutir durante esses dois eventos”, explicou.
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