Boa Vista ainda permanece em um período
chuvoso e, mesmo com uma baixa no nível do Rio Branco, ainda há áreas alagadas,
principalmente regiões ribeirinhas, como o Caetano Filho (“Beiral”). Por conta
disso, a Defesa Civil Municipal percorre pelas margens do rio, monitorando as
áreas de risco e as condições de segurança.
A principal preocupação, de acordo com o
diretor Amarildo Gomes, é de moradores transitando pelas áreas alagadas,
ignorando assim os riscos à própria segurança. A orientação é que a população
evite retornar às suas antigas moradias sem o devido acompanhamento dos agentes
Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros Militar ou Bombeiros Civis.
“Além do nosso trabalho de monitoramento
nas margens do Rio Branco, constantemente nos deparamos com situações como
esta, de moradores caminhando pelas águas. Isso é um grande perigo e nós
orientamos que só retornem quando as águas baixarem, ou que solicitem o nosso
apoio ou de outros órgãos de segurança”.
Desde o início do mês de julho, choveu
aproximadamente 300mm, segundo dados da Defesa Civil. Nesta sexta-feira, o
nível do Rio Branco chegou a 7,63m. As cheias atingiram cinco bairros da
capital e cerca de 80 famílias tiveram que deixar suas moradias. Atualmente,
são mantidas vinte famílias atendidas no abrigo do bairro Caimbé, que abrange
cerca de 100 pessoas. Muitas já estão se preparando para deixar o local e ir
para casa de parentes ou imóveis alugados.
Para atender a população nas áreas de
risco, a Defesa Civil dispõe de barcos, serras-elétricas e maquinários para
serem utilizados em situações de emergência, como corte de árvores nas áreas
atingidas. Caso seja necessário apoio, as solicitações podem ser feitas através
da Central de Atendimento 156.
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