São Paulo - A companhia áerea Gol
realizou, nesta semana, o primeiro voo no Brasil com serviço de internet sem
fio (Wi-Fi) a bordo. O serviço, que foi testado em um voo de São Paulo a
Brasília, começará a ser utilizado comercialmente também em uma segunda
aeronave na próxima quinta-feira, 6.
O serviço será gratuito por seis meses –
e os passageiros que estiverem em uma aeronave com Wi-Fi serão avisados da
possibilidade. Depois, os preços devem variar de US$ 5 a US$ 20, dependendo do
pacote de dados selecionado. Segundo Paulo Kakinoff, presidente da Gol, a
empresa pretende equipar toda a frota com a tecnologia até outubro de 2018. O
serviço está sendo feito em parceria com a empresa de conectividade via
satélite Gogo, que atende 2,8 mil aviões comerciais no mundo todo.
Neste primeiro momento, os passageiros
poderão acessar redes sociais, e-mails, sites e WhatsApp. Mas a Gol pretende
ampliar a plataforma ainda neste mês para incluir entretenimento e programação
streaming com filmes, desenhos, séries e mapa de voo.
A partir do primeiro trimestre de 2017,
a ideia é oferecer também TV ao vivo. "Com isso, oferecermos o pacote de
entretenimento mais completo que existe no mundo", disse. Kakinoff não
revelou o volume de investimentos no novo serviço.
Segundo Paulo Kakinoff, a rede da Gol no
voo trocou cerca de 750 MB em dados nos primeiros 20 minutos, em 147 acessos
simultâneos à rede – a expectativa da empresa é de que a demanda da rede seja
de aproximadamente um terço desse total em voos futuros.
Avianca
Há cerca de duas semanas, a Avianca anunciou
ser a primeira a ter serviço de Wi-Fi a bordo, em uma aeronave que faz o
trajeto entre as cidades do Rio de Janeiro, Salvador e Recife.
A previsão da companhia é de que até o
final de 2017, pelo menos 80% da frota de 41 aeronaves ofereça conexão Wi-Fi.
Em outubro, outros quatro aviões terão o serviço disponível.
De acordo com José Efromovich,
presidente do conselho da Avianca Brasil, a companhia vai priorizar, no
primeiro momento, aviões que fazem trajetos mais longos.
TEXTO E FOTOS: Estadão
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