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O curso de Psicologia promove no dia 19 de setembro o II Setembro Amarelo da Faculdade Cathedral, com o tema 'O Suicídio sob vários pontos de vista'. O debate conta a participação do médico Wilson Lessa, especialista em Psiquiatria; do psicólogo e professor Wagner Costa, mestre em Ciências da Saúde; e do teólogo e professor Valter Freitag. O debate, aberto ao público, ocorre no auditório da instituição, às 18h30, com entrada franca.
“Vamos mostrar várias visões sobre o mesmo tema, buscando esclarecer a necessidade de conhecimento para melhor apoiar uma pessoa que planeja suicidar-se”, adiantou o psicólogo Wagner, coordenador do curso de Psicologia da Cathedral. Cada participante terá 20 minutos para apresentar suas considerações iniciais e, em seguida, será aberto para a plateia fazer perguntas. No evento, além das apresentações dos especialistas, haverá a participação de, pelo menos, uma pessoa que vivenciou a perda de um amigo ou parente por suicídio para responder perguntas do público.
 “A ideia do debate é esclarecer aos acadêmicos quanto aos cuidados que devem ter consigo mesmo e com as pessoas a sua volta. Além disso, os alunos de psicologia, em futuro próximo, estarão diretamente trabalhando com pessoas e aprender a diferenciar sinais que possam salvar uma vida é de importância fundamental. Não podemos esquecer que o Estado de Roraima é o segundo em número de suicídios no Brasil e isso nos obriga a manter cuidados maiores quanto ao assunto”, ressaltou o psicólogo.
Suicídio - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio representa uma das vinte maiores causas de morte no mundo e um importante problema de saúde pública. A cada ano, cerca de um milhão de pessoas morrem por suicídio em todo o mundo (uma morte a cada 45 segundos), representando a triste estatística de estar entre as dez principais causas de morte na maioria dos países.
Existe uma forte relação entre a presença de transtornos mentais e risco de suicídio. Estudos mostram que praticamente 100% dos suicidas têm uma doença psiquiátrica que não foi diagnosticada nem tratada, muitas vezes. Os diagnósticos mais frequentes são depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos relacionados ao uso de substâncias (álcool, crack).

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