Ela nasceu às
margens do Rio Branco, uma característica marcante e significativa para todos.
Nestes 126 anos, Boa Vista evoluiu e não ficou às margens do desenvolvimento. A
cidade cresceu em todos os sentidos: territorial, populacional e em qualidade
de vida. As estradas de antes hoje levam para novos caminhos que destacam Boa
Vista como uma cidade moderna, com ciclovias, com o primeiro carregador solar
público do Brasil, praças sustentáveis, espaços verdes e educação referência. Enfim,
como a melhor capital da Região Norte para se viver!
Quem diria que
uma pequena vila localizada às margens de um rio seria hoje motivo de orgulho
para cerca de 320 mil habitantes. Historiadores dizem que Boa Vista surgiu de
uma fazenda particular numa área pertencente ao Estado do Amazonas, onde aos
poucos se tornou uma vila. Tudo começou quando um decreto assinado no dia 9 de
julho de 1890, pelo então governador do Amazonas, Augusto de Ville Roy, deu a
esta vila o status de município.
Mas foi em 1943
que a cidade foi emancipada e tornou-se a capital do recém-criado Território
Federal do Rio Branco, que posteriormente (em 1962) passou a se chamar
Território Federal de Roraima. 26 anos depois, este foi elevado à categoria de
Estado pela Constituição de 1988, onde levou apenas "Roraima" no
nome. A partir de então, Boa Vista entrou no mapa como capital de um novo
estado brasileiro.
Pequena e
moderna, a cidade crescia ordenadamente. Seu traçado urbano foi planejado no
formato de um leque, em alusão às ruas de Paris, na França. A garimpagem deu um
surto de crescimento na cidade até a década de 80, mas foi proibida
permanentemente, devido aos inúmeros danos causados à natureza que inclusive
afetou a economia local. O funcionalismo público passou então a ser a principal
fonte de receita do município.
O professor mestre,
Maurício Zouein, coordenador do Núcleo de Pesquisas Semióticas da Amazônia da
UFRR, fez parte da equipe que resgatou um pouco da história de Boa Vista, por
meio do Projeto “Caminhos de Memória”, uma parceria entre Prefeitura e UFRR. O
grupo espalhou pelos principais pontos turísticos da cidade cerca de 100 placas
com imagens antigas e explicações a respeito de cada local.
O pesquisador
afirmou que a cidade está passando por uma boa fase de desenvolvimento, mas a sua história deve
ser resguardada para não se perder no tempo. “A história de Boa Vista está
continuamente sendo reescrita e construída, mas é preciso perseverar e guardar
uma memória. Hoje ela não está presente apenas em seus prédios e monumentos
físicos, é retratada também em poesias, músicas, danças, na alegria que vemos
no rosto das pessoas, no sorriso das crianças. As pessoas estão hoje mais
apaixonadas e orgulhosas da nossa querida Boa Vista", comentou.
Boa Vista, uma capital tradicional de cara nova
Em três anos, a
capital roraimense experimentou mudanças positivas que renovaram a cara da
cidade. As principais praças ganharam vida e cores, as vias estão mais
iluminadas, sinalizadas e adaptadas para facilitar a mobilidade urbana. As
crianças vivenciam hoje novas experiências com programas que visam resultados
futuros, como o Família que Acolhe, Leitura Desde o Berço e o programa Saber
Igual.
Tudo pensado e
trabalhado com o intuito de fazer uma nova geração mais preparada para agir e
transformar Boa Vista na melhor capital do Brasil em qualidade de vida. Hoje, a
cidade desfruta de um ambiente moderno, conectado, e uma qualidade de vida
aliada à prática esportiva e inúmeras opções de lazer. Em três anos, até o amor
das pessoas pela cidade aumentou.
Hoje, ela
conquista mais um status, agora de Capital da Primeira Infância. Isso mesmo!
Boa Vista ganhou visibilidade nacional com o Programa Família que Acolhe, e
está entre as capitais que apresentou bons resultados nas políticas públicas
voltadas para a primeira infância, período que vai da gestação aos seis anos de
idade.
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